terça-feira, 15 de novembro de 2011

que fique solto, mal explicado, sujo, quebrado. que comece de forma torta, que se endireite depois. que eu esqueça, que eu pense, que eu sorria ao lembrar. que seja bonito, mesmo estranho. que eu espere e que depois de um segundo eu pense: hey menina, valeu a pena!

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

tô meia cansada.meia sem vontade.meia desgastada. tipo roupas, sabe? não. também não consigo entender.é algo reciproco, cansativo, demasiadamente triste. tô meia assim, deixando palavras soltas.coisas erradas.pontos e vírgulas. tô levando meio as tampas.mas tô seguindo.eu tô sorrindo.

sábado, 20 de agosto de 2011

fé-licidade

E ela nem sabia ao certo o que esperava, queria tanto soprar o vento e se deixar levar, que ficou plantada aqui. Sonhava baixo, quieta e no seu canto. Era daquelas de pouca necessidade de falar. Falta de vontade ou medo, mas aguardava ansiosa coisas bonitas para serem vividas. Carregava em si um tipo de alegria quieta, mas sempre foi introspectiva demais. Coitada, mal sabia quem era e assim está até hoje.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Porquê isso se deve a único motivo: a ausência que me rodeia. E não é aquela ausência preenchida com uma risada de longe, é aquela ausência que só mata com um abraço, o teu abraço.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Pintou no chão o céu e fugiu daqui, sem se quer levantar do quente. Partiu a cara e quebrou o coração, sem se decepcionar com ninguem, só pra tentar se achar. Viu muitas coisas mudar, depois que começou à perceber que não ficamos adultos com idade, mas sim com o coração sem sensibilidade. Percebeu que às coisas são complicadas, depois que fez o certo e recolheu frutos errados.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Andando sempre, meio cansado, levantado, preocupado e cheio de coisas. Meio egoísta, meio demais, meio essência pela metade e coisas do tipo. Tô meio decepcionado, sem direção, coração na mão. Tô meio eu, meio todo mundo, meio nós atada por nós.

sábado, 11 de junho de 2011

Pseudo-Felicidade

Parar de deixar as coisas só, só como estão, e se um dia querer mudar, procure a mim, mim que não conjuga verbo e que é tão ego como o egocentrismo que eu carrego dento do eu, que só cabe no meio das frases, frases curtas que mesmo grandes não me compreendem mais.
Não exigir mais nada do que você põe na mesa todo dia, palavras soltas que flutuam por aí como balões, cheios de vento, como alguem que enxergo todos os dias. Como o mim, o eu, o nós que eu sinto a cada tic-tac, sempre pseudo-feliz.